sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Quando as peças começam a se encaixar...





"Yoga nos ensina a curar o que não precisa ser suportado e a suportar o que não pode ser curado." B.K.S Iyengar

É bonito ver quando as várias coisas que você faz encontram pontos de conexão e o aprendizado vai ficando mais encorpado, e de uma certa forma, isso vai trazendo algumas certezas que o caminho é por aí. O processo não é assim tão claro quanto gostaríamos que fosse e necessariamente não te dá todas as respostas que gostaria de receber. Mas o barato é que te dá possibilidades de formulação de novas perguntas.
Especificamente aqui, estou me referindo a minha nova graduação em Educação Física e o Yoga. Quando chego em Goiânia há 1 ano e pouco, qual seria o tipo de conhecimento e qual área a se especializar foi a grande pergunta. O Yoga dava o tom, mas eu queria agregá-lo com algo mais formal e que pudesse abrir mais caminhos em meio ao mundo. A Educação Física foi a eleita pelo vinculo feito ao aspecto de saúde e prevenção.
Um dos pontos de conexão hoje se dá pelo estudo mais técnico da Anatomia e Biomecânica na graduação, disciplinas vistas até este semestre, com o estudo da anatomia aplicada ao Yoga. É muito bom perceber como ter construído esta linguagem na faculdade está facilitando hoje a aplicação no campo prático do yoga. É tipo um quebra-cabeça mesmo, que aos poucos vai se encaixando peça por peça, mas para isso a paciência é algo a ser cultivada. Não acontece no ritmo imediatista do mundo, porém isto não é obvio e acaba rolando um estresse pela falta de clareza e pelos nossos condicionamentos de corpo e mente.
E como não podia ser diferente, o estudo de anatomia aplicada ao yoga é atraído pelas necessidades que vão surgindo em minha prática pessoal. Quando tenho dificuldades em fazer algumas posturas, logo me vem a curiosidade de saber qual a parte do meu corpo precisa ser trabalhada ou melhor cuidada. Lembrando que isso não é querer se autodiagnosticar e sim é à vontade de conhecer mais profundamente as camadas do meu corpo. Não gosto de radicalismos e, portanto, quando tenho alguma uma dor que não passa procuro um médico, faço exames, porém por entender mais sobre o meu corpo, as possibilidades de diferentes tratamentos ficam mais interessantes.
Fica a dica dos livros que estou estudando no momento





                 



É claro que há outros pontos de conexão e estes vou compartilhando ao longo dos meus estudos com vocês.

Para além do Infinito!

Namastê! 

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